Movimento da direita impulsiona propostas que miram o STF; presidente da Câmara nega acordo para permitir avanço das matérias e encerrar a ocupação
Depois da ofensiva da oposição com a tomada temporária do plenário, a Câmara dos Deputados tem nesta semana o desafio de retomar à normalidade e definir a pauta de votações.
A oposição pressiona pelo avanço do projeto da anistia e da proposta que acaba com o foro privilegiado. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirma que há um acordo informal com líderes partidários sobre esses temas.
“Acordo há. A anistia e o fim do foro serão votados porque esse foi um acordo dos líderes que compõem a maioria da Câmara e do Senado”, disse o deputado em vídeo publicado.
O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou, no entanto, que não negociou o avanço de propostas para acabar com a ocupação no plenário. Para debater a pauta dos próximos dias, líderes partidários terão uma reunião na terça-feira (12).
Além do fim do foro privilegiado, também deve voltar a ser discutida a chamada PEC da Blindagem, uma proposta de emenda à Constituição que restringe prisões e operações contra parlamentares.
Em outra frente, a base governista espera que pautas prioritárias para o Executivo avancem nas próximas semanas. É o caso do projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. O texto já foi aprovado em uma comissão especial e aguarda a votação no plenário.


