Seleção brasileira abre dois gols de vantagem, mas é derrotada por 3 a 2 em amistoso marcado por erros defensivos e queda de rendimento no 2º tempo
Em um resultado justo, a seleção brasileira principal nunca tinha perdido para o Japão. Depois da boa apresentação diante da Coreia do Sul, Ancelotti resolveu mudar radicalmente a equipe. Consequência: bagunça, desentrosamento e o time se deixou envolver pelo bom toque de bola dos orientais.
No começo do jogo, o Japão encontrou espaços, mas pecou na finalização. Do lado brasileiro, Paquetá estava sumido e Vinícius Júnior tinha dificuldades para se desvencilhar da marcação.
Entretanto, na base individual, a seleção conseguiu balançar as redes com Paulo Henrique, em uma boa assistência de Bruno Guimarães, e com Martinelli, depois de um lançamento de Paquetá.
No segundo tempo, o Brasil voltou desatento e um erro de Fabrício Bruno fez o Japão diminuir o placar.
Ancelotti começou a fazer alterações que não deram resultado. Pelo contrário, as mudanças ampliaram a bagunça na seleção e, aos 16 minutos, os adversários empataram em uma nova infelicidade de Fabrício Bruno.
Os donos da casa se empolgaram e, até o final, a seleção foi uma tragédia a ponto de ceder mais um gol: uma virada histórica que amplia as dúvidas sobre a formação da equipe nacional. Ancelotti ainda colocou Estevão e Richarlyson, mas nada deu certo.
Jogo treino é feito para testar jogadores, claro. Entretanto, o problema é o tempo curto até a Copa para montar uma boa seleção.
Ancelotti deveria ter entrado em campo hoje com a mesma “espinha dorsal” utilizada contra a Coreia do Sul, equipe bem mais fraca do que a japonesa. A desorganização “matou” o Brasil hoje.
No mês que vem, serão dois amistosos contra times africanos (provavelmente Senegal e Tunísia). A CBF ainda negocia jogos contra europeus, o que seria fundamental para a preparação.
Repercussão e críticas ao desempenho defensivo
As falhas de Fabrício Bruno repercutiram imediatamente nas redes sociais, gerando revolta entre torcedores. Muitos internautas criticaram a postura do jogador e a instabilidade da defesa brasileira, que até então havia sofrido apenas um gol sob o comando de Carlo Ancelotti — na derrota por 1 a 0 para a Bolívia, pelas Eliminatórias.
Além de expor fragilidades defensivas, a partida reacendeu o debate sobre a dependência da Seleção de seus titulares. Com uma formação alternativa, o time perdeu intensidade e controle na etapa final, o que preocupou a comissão técnica diante da proximidade da Copa de 2026.


