Técnico checaram se bombas entregavam menos combustível que o vendido
As bombas de gasolina de 64 postos do Distrito Federal e de Goiás foram alvos de fiscalização do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nesta terça-feira (21). Os técnicos verificaram a existência de possíveis fraudes para mascarar o abastecimento, que podem entregar até 25% menos combustível do que pago pelo consumidor.

Segundo o presidente do Inmetro, Márcio Brito, os alvos foram selecionados pelas equipes de inteligência por meio de denúncias nas ouvidorias e em manutenções registradas nos últimos três meses.
“Por meio de aplicativos ou dispositivos eletrônicos o posto pode fazer essa adulteração. Então aquelas bombas que apresentarem indícios de irregularidades, o Inmetro tá retirando essas placas para o laboratório. Caso seja identificada, iremos aplicar as penalidades previstas em lei, como auto de infração e multa, que pode chegar a R$ 1,5 milhão”.
Ainda não há um balanço, mas as equipes encontraram em Brasília postos com problemas de vazamento e fraudes eletrônicas, como contou o presidente.
Entre as primeiras orientações do Inmetro para o consumidor se defender de um golpe, está verificar se a bomba medidora tem o selo do instituto.
A pessoa deve observar ainda se o painel da bomba está zerado ao iniciar o abastecimento e se os mostradores estão funcionando corretamente.
Em caso de dúvida, o consumidor pode pedir o teste da bomba, que deve ser feito na hora e na presença do cliente.
Todo posto de combustível deve ter um medidor volumétrico de 20 litros devidamente certificado. A margem de erro permitida é de 0,5% para mais ou para menos.


