Fechamento temporário de um dos locais mais frequentados por turistas no Vaticano muda planos de viagem de brasileiros durante escolha do novo papa
Visitar a Capela Sistina, com os famosos afrescos de Michelângelo, faz parte dos planos de boa parte dos turistas que viajam para o Vaticano, como os irmãos Diogo e Guilherme. Eeles foram de São Paulo até a Itália cheios de expectativa pra curtir Roma.
“A gente já estava com tudo programado. Só que, daí, com essa adversidade, a gente acabou tendo que trocar os planos aí… só que daí, então, já estava tudo fechado”, contou Guilherme Araújo, engenheiro químico.
A mesma situação foi vivida por Larissa e Henrique, que saíram de Vitória, no Espírito Santo, com o roteiro certinho.
“A gente já tinha comprado a excursão pro Museu do Vaticano e pra Capela Sistina e tá fechado desde o dia 28 de abril”, lamentou Larissa Castelo, funcionária pública.
A Capela Sistina está reservada para o Conclave, que vai escolher o próximo papa. Outras áreas da cidade do Vaticano também estão com acesso temporariamente suspenso, mas devem reabrir nos próximos dias. Por outro lado, seguindo os turistas que estão por ali podem dar a sorte de ver o novo pontífice, recém-eleito.
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A famosa sacada da Basílica de São Pedro, de onde o Papa dá a primeira bênção, já tá com as cortinas vermelhas no esquema.
A segurança na Praça também foi turbinada, porque a galera da fé vai se concentrar ali esperando o anúncio. Enquanto isso, a imprensa do mundo todo disputa espaço pra garantir os melhores cliques.
Do outro lado da história, os cardeais — os protagonistas dessa grande decisão — seguem na correria das Congregações Gerais, reuniões onde rolam as conversas que ajudam a formar o voto dos
O cardeal italiano Giuseppe Versaldi mandou o recado: o próximo Papa tem que ser um reflexo de Cristo, um bom pastor pra continuar a missão da Igreja.
Já Ignatius Suharyo Hardjoatmodjo, da Indonésia, admitiu que um Papa da Ásia — seria inédito, mas bem vindo.
A maioria, no entanto, prefere não se pronunciar. Afinal, quebrar o segredo antes da hora não seria correto em um momento tão sagrado. A partir de quarta-feira (7), os cardeais vão ficar trancados — literalmente — pra decidir o futuro da Igreja.