Entidade avaliará se houve violação dos deveres funcionais da magistratura; Justiça do Trabalho determinou a suspensão da realização de audiências pela magistrada
A Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma Reclamação Disciplinar nesta quarta-feira, 29, para investigar a conduta da juíza substituta Kismara Brustolin. Durante uma audiência virtual na Vara de Trabalho de Xanxerê, em Santa Catarina, a juíza gritou com uma testemunha, o que levou à sua exclusão da audiência. A conduta da magistrada está sendo investigada pelo CNJ, que avaliará se houve violação dos deveres funcionais da magistratura. O corregedor Luis Felipe Salomão avalia que a juíza pode ter violado deveres funcionais da magistratura, incluindo o de urbanidade com os advogados, partes e testemunhas. Também foi determinado que a Corregedoria-Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região intime a juíza para que ela apresente sua defesa prévia em um prazo de 15 dias. Após esse período, o CNJ poderá incluir o procedimento em pauta de plenário para decidir sobre a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar. A investigação sobre a conduta de Kismara Brustolin foi iniciada após um vídeo viralizar nas redes sociais.