Rubro-negro abre vantagem rapidamente no Maracanã, não aproveita a oportunidade de matar o jogo e dá esperança ao Estudiantes para o jogo de volta das quartas da Libertadores, na Argentina
Abrir dois gols de vantagem com apenas oito minutos de jogo pode causar diferentes percepções. Uma delas é uma inquietação pela sensação de que o placar poderia ter sido maior. Esse é o caso da vitória do Flamengo em cima do Estudiantes, na noite da última quinta-feira no Maracanã.
O jogo terminou 2 a 1, com o gol argentino saindo já nos acréscimos do segundo tempo, que foi marcado pela polêmica expulsão de Plata. O resultado dá uma pequena vantagem na disputa pela vaga na semifinal da Libertadores, mas foi pouco para o que o Flamengo produziu.
Dizem que a primeira impressão é a que fica e, nesta ótica, é natural pensar que o Rubro-Negro deu boas esperanças com a atuação do primeiro tempo. Uma atuação imponente e avassaladora fez o time abrir o placar com apenas 15 segundos e controlar a partida já aos oito minutos, quando fez 2 a 0.
A atuação do primeiro tempo foi um lampejo do que se espera da melhor versão do Flamengo na temporada. Diferentemente do que acontece no Brasileirão, o time de Filipe Luís ainda busca o equilíbrio para traduzir a superioridade em vitórias tranquilas e incontestáveis na Libertadores.
O Flamengo construiu a vitória com muita facilidade, mas caiu de rendimento no segundo tempo, e vai para a Argentina com a missão de afastar os fantasmas das últimas duas temporadas, em que foi eliminado precocemente na competição. Em 2023, inclusive, foi eliminado para o Olímpia após abrir a vantagem de um gol em casa.
Depois de ficar com um a menos, Filipe Luís tirou Samuel Lino para a entrada de Danilo. O Estudiantes se lançou para o ataque nos minutos finais. Aos 44 minutos, Rossi fez grande defesa em cabeçada de Carrilo.
Na sequência, o centroavante argentino aproveitou bola na segunda trave para bater de primeira e diminuir o placar. Na súmula, o árbitro considerou o desvio em Léo Pereira como determinante e deu o gol contra do zagueiro.
Depois dos oito minutos a avassaladores e um primeiro tempo com gosto de “quero mais”, o Flamengo deixou o Maracanã com um sabor amargo de quem poderia saído do jogo praticamente classificado, em situação ainda mais confortável para a segunda e decisiva partida.
