A federação será formalizada em breve junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
A vice-presidente nacional do Solidariedade, a ex-deputada federal Marília Arraes, foi lançada como candidata a senadora durante o ato que formalizou a federação entre o seu partido e PRD, em Brasília, na tarde desta terça-feira (24).
Marília foi uma das poucas lideranças com direito à fala no evento, sendo anunciada pelo cerimonial como candidata ao Senado pela federação. Ao iniciar o seu discurso, a pernambucana foi firme. “Eu por exemplo, defendo e continuarei defendo o apoio ao governo do presidente Lula”.
O evento contou com lideranças políticas de todo o país, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota.
“Essa é uma federação que teve a grande capacidade, neste momento de polarização, de unir os diferentes. Agora estamos celebrando a união de quem pensa diferente, mas principalmente de quem respeita quem pensa diferente.
Há várias divergências em torno de muitas ideias. Como já disse, eu defendo e continuarei defendo o apoio ao governo do presidente Lula. Há outras lideranças que pensam como eu e os que fazem suas críticas ao governo federal e o foco central é o respeito às distintas visões”, destacou Marília, para em seguida complementar.
“O nosso objetivo é construir um Brasil onde o local de nascimento, a raça, o gênero ou a orientação sexual não determinem o destino das pessoas, promovendo justiça social e igualdade de oportunidades para todos Nossa federação nasce para ampliar sua representatividade no Congresso e para defender um projeto de país mais justo e inclusivo para todos”, afirmou a ex-candidata ao governo de Pernambuco, que tem liderado todas as pesquisas de intenção de voto para o Senado divulgadas no estado.
A federação, que será formalizada em breve junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terá 10 deputados federais, um governador (Clécio Luís, do Amapá) e 138 prefeitos, eleitos em 2024. Em Pernambuco, Marília foi a primeira liderança partidária a anunciar apoio ao nome do prefeito do Recife, João Campos, numa eventual disputa pelo Governo do Estado, em 2026.
